Discurso de posse do acadêmico Marcos Vasconcelos, na Academia Alagoana de Letras no dia 1º de novembro.
Viçosenses na Academia Alagoana de Letras
MARCOS VASCONCELOS FILHO
Há alguns anos, neste mesmo cenário, recebia eu desta Casa dois prêmios consecutivos em homenagem a grandes nomes do pensamento alagoano com ressonância e reconhecimento nacional e até internacional: o jurista Pontes de Miranda (1892-1979) e o dicionarista Aurélio (1910-1989).
Para o jovem de então, as sensações, se eram as mais comovedoras, já prenunciavam a ânsia da inclusão de seu nome, sob sadia ambição, no quadro social desta Academia Alagoana de Letras.
Recordo agora, nítido como dantes — absorvido por uma saudade imensa — um querido amigo, cujos talento, ética e ousadia tanto nos fazem falta. Quem, como eu, teve o privilégio de lhe conquistar a reciprocidade do respeito e admiração; quem, como eu, privou do seu diálogo, sempre orientador e guiado por uma memória sem igual — poderá bem avaliar a sua ausência.
Num mundo no qual cada vez menos os homens e as mulheres de ação ou de pensamento acreditam na realização de um ideal — seja pela edificação de uma obra pública, que haverá de servir ao bem comum; seja pela edição de uma obra literária, que transmitirá, nas suas mensagens, esperança e ensinamentos às gerações —, ele foi um timoneiro, um visionário, antecipando-se ao seu tempo, e seus sonhos foram, e ainda são, o testemunho do quanto vale a fé na beleza; do quanto vale o destemor para a efetivação de projetos em torno dos quais muitos, niilistamente, talvez já se adiantassem em julgá-los irrealizáveis; e do quanto vale a força interior para não se deixar abater quando a indiferença, a inveja ou o ostracismo incidirem sobre os construtores de uma sociedade mais justa e mais livre.
Eu desejaria, neste instante, que ele mesmo nos dissesse, de viva voz:
E nós outros viemos de lá de fora, do tumulto da vida, das lutas sem término por um mundo melhor, formando, predicando, conduzindo, servindo, aprendendo. Venho das asperezas do trabalho pioneiro, sofrendo às vezes o bafio gélido da incompreensão, da dúvida, o beijo da traição, mas não desanimando nunca, antes revigorado sempre para novas arremetidas e acreditando na máxima do filósofo de que, para fazer as grandes coisas, é preciso viver como se nunca se fosse morrer.
Cirurgião ambidestro, cuja formação técnico-profissional, orientada por aquele luminar Fernando Luz, adveio da tradicional e primaz Faculdade de Medicina de Bahia; planejador e construtor de entidades públicas; com parágrafos longos e encadeados, orador primoroso e de fôlego, da estatura de um Demócrito Gracindo, de um Guedes de Miranda, de um Estácio de Lima, de um Valdemar da Graça Leite, de um Ademar Vasconcelos, de um Teotônio Vilela, de um Hélio Lessa, de um Antônio Mário Mafra, de um Freitas Cavalcanti, de um Mendonça Neto ou de um Fernando Collor, tive a honra de, nos seus últimos dias de vida, visitá-lo em sua residência — onde lá estava sempre sob os cuidados de sua filha que tanto o adorava e adora —, e quando naquela oportunidade lhe dedicara o meu livro marulheiro (2008), em derredor da vida e da obra de Mestre Aurélio, comoveram-me as suas palavras de carinho, afeto, admiração e incentivo, pronunciadas naquele tique tão caracteristicamente seu: »Beleza. Juventude«.
Senhoras e senhores: eu peço uma salva de palmas à memória deste meu amigo: o professor doutor Ib Gatto Falcão (1914-2008), ex-presidente desta Casa.
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Que estes aplausos abracem aqueles pelos quais nutro o mais profundo reconhecimento de gratidão e de amor: meus irmãos, companheiros e amigos, Caroline, Nancy e Júlio Caio César; minha adorada mãe, que a cada dia mais nos ensina o valor da humildade, da tolerância, da fé, do altruísmo e da solidariedade; e a meu pai, cujas virtudes de homem público plural — médico tal qual a esposa que elegeu para Rainha de nosso lar — são para mim uma bússola: coragem, vontade e gerência no seu exemplo de administrador — erguendo, como erguera, e só nos bastaria esta pontuação, um instituto médico-legal com que homenagearia nosso tio Ademar de Almeida Vasconcelos (1910-1945), cientista viçosense, num modelo de instituição, construído sob inspiração no velho Instituto Nina Rodrigues de tantos louros, lá em Salvador da Bahia, e do qual, certamente, podemos afirmar haver sido o mais bem estruturado nas suas finalidades forenses aqui nas Alagoas.
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Eu admiro os administradores. Aquele tipo ideal de »empreendedor« que o economista checo Joseph Schumpeter (1883-1950), o profeta da inovação, ideou, num conceito tomado de empréstimo ao sociólogo alemão Max Weber (1864-1920).
Nutro respeito pelos empreendedores, não puerilmente qual um pregador de idealismos liberais, mas reverencio aqueles que unem o trabalho intelectual, o trato das coisas do espírito e da inteligência, do coração e das artes, ao manejo difícil e por vezes esterilizante da burocracia a mais protocolar, porque ambos, pensamento e ação, não se excluem mutuamente, antes se completam, motivados por uma energia que move os tocadores de obras — e porque, na conceituação de meu pai, aprendi que para administrar será preciso ter por norte três princípios: disciplina, persistência e criatividade.
E se menção fiz a esta triangulação de pilares, um tríptico de exemplos ora se coadunam na figura ingratamente esquecida nos dias que correm: a de meu tio Aloísio Vasconcelos, aquele »cabeça branca« que conheci já nos seus anos de ocaso. Prefeito de Viçosa em mais de um mandato, não amealhou fortuna, porque, ético, desprendido, não fez, qual a maioria dos nossos homens públicos de hoje, da política uma profissão, mas uma vocação, um dever cívico, um compromisso público. E ainda estão lá de pé algumas de suas realizações administrativas, atestado de que, quando há o propósito responsável de servir à sua aldeia, obedece-se àquela máxima que tanto ele mesmo costumava repetir: »Um bom administrador é aquele que com pouco dinheiro faz muito. E o mau administrador com muito dinheiro faz pouco«.
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Srs. Acadêmicos, e de ora avante meus prezados colegas:
Eu venho das serras e dos vales, onde a natureza campestre mistura o criatório do gado de primeira linhagem às flechas dos canaviais seculares em flor. Provenho da atmosfera do intelecto e dos chãos de areia ou do pasto a perder de vista das vaqueiramas e das pegadas. Descendo do teatro caleidoscópico dos caracteres humanos nos seus ofícios: tipos populares, poetas, palradores, prosadores, políticos, doutores, catedráticos, educadores, fazendeiros, industriais, comerciantes, jornalistas, sacerdotes, militares, folcloristas, mestres do reisado, do pastoril, do guerreiro, do pífano e do cavaco.
Viçosa esteve sempre presente neste sodalício de quase um século. E houve mesmo um momento em que o velho Sítio Riacho do Meio representara quase 1/4 do quadro social desta Academia. Desde aquele homenzarrão amorenado, que dava para uma braúna, um guarda-roupa, no seu tamanho e na dimensão de sua conduta: Demócrito Gracindo (1884-1927), o segundo presidente desta Casa. Temperamento forte, haveria de ser o Floriano Peixoto deste Lar das Letras, porque se fez o seu consolidador. E hoje mais passaria, entretanto, por pai do grande ator Paulo Gracindo (1911-1995).
Outro acadêmico viçosense está ali próximo à minha casa em Viçosa. Eu, em criança, avisto-o conversando com meu pai; as cadeiras na calçada e de lado o seu inseparável Opala cor de vinho, com placa e ano »1962«. É o doutor Humberto de Albuquerque Vilela (1922-1995), cunhado de nossa vizinha, a doutora Waira Freitas de Carvalho. Tímido como um ex-seminarista que havia sido por oito anos, quando então se inicia nas letras, sua destinação, no entanto, estava para o amor que devotou à professora Gasparina, mãe de suas filhas e com quem se casaria na igreja da Matriz. Como presidente da Câmara de Vereadores, doutor Humberto assumiu diversas vezes a chefia do Executivo Municipal; seria durante muitos anos diretor e professor do Colégio Normal Joaquim Diégues em Viçosa e é um de nossos grandes pesquisadores da história do ensino alagoano. É dele a narrativa dos caminhos deste prédio secular. Porque, senhores, esta Academia de Letras esteve a vagar durante pelo menos meio século. Apesar de em novembro de 1966 um decreto do então governador Lamenha Filho formalizar a conquista deste edifício-sede, apenas em 1971 ela passará a ocupar este espaço, durante a presidência do doutor José Maria de Melo (1906-1984).
Já este viçosense de coração — embora »caladão e metido consigo mesmo, às vezes capaz de passar meia hora com um amigo sem trocar uma palavra sequer«, no dizer de Théo Brandão (1907-1981) — seria influente político nas determinações do poder executivo em Viçosa. Mas ainda está por serem estudadas as suas contribuições de cronista, assinando-se »Jorge Miral«; aquele romancista delicioso de Os canoés (1971); e o estudioso da tradição oral — coletando adivinhas e contos com os caboclos e afrodescendentes da sua Baixa Funda e com as pacientes que ouvia enquanto as consultava nas enfermarias do antigo Hospital Nossa Senhora da Conceição —, pois parte do que pesquisou permanece inédito; originais que hoje guardo carinhosamente comigo, doados por seu filho Denis Portela de Melo.
Entre outros viçosenses, o próprio Théo Brandão está a merecer também um estudo de crítica literária e antropossociológica de sua poesia, de suas crônicas, de seus brasões, de suas bibliografias médica e pedagógica, que são pequenos perto de sua obra folclórica monumental. Seria o primeiro entre nós a tentar sistematizar os estudos da cultura popular nas Alagoas. O modernismo de seus poemas de menino, de par de suas pesquisas sobre os nossos folguedos, alicerça a formação de uma tradição: a chamada »Escola de Viçosa«, assim cognominada nos seus conjuntos de ideias sem doutrinação por Manuel Diégues Júnior e outros escritores alagoanos da época.
De lança em riste, o cavaleiro José Aloísio Brandão Vilela (1903-1976) se faz mestre-sala dos coquistas, dos romanceiros e dos repentistas dos vates caboclos. Mestre Zé Aloísio, infelizmente, não publicou nem metade do muito que gravara de cor e do outro tanto que colecionara. O grande Câmara Cascudo, mesmo, reclamava, a jeito tão dele, que seus caderninhos de notas a tinta ou lápis e a memória portentosa dariam um curso acadêmico de cinco anos ou uns oito volumes de livro sem reincidir no exemplo nem repetir a toada; »um canavial com capacidade produtiva para dar o que fazer a oito usinas famintas em três safras generosas«.
Seu irmão, o velho Senador Teotônio Brandão Vilela (1917-1983) — cabelos castanhos escuros, lisos como os daquela índia da tribo dos cambembes de que descendia, sempre a trazer um cigarro consigo —, se não tivera vocação acadêmica para os estudos formais de doutor, possuía um estilo lírico e figurativo para a crônica e para o discurso, cujas passagens estão tocadas de um profundo sabor de vida, ele que fora um apaixonado pelos prazeres que ela poderia ofertar. Político e sociólogo compreensivo das dinâmicas dos tempos, reconhecia a importância da »inteligência«, que deveria merecer maior valorização, e não desdenhada, pois seria »um trabalho tão decisivo para o bem comum quanto governar, plantar, criar, industrializar, comerciar«; tão valoroso quanto »o homem do campo, no cabo da enxada; o operário, na solda elétrica; o vaqueiro, no arção da sela«.
Mais um acadêmico viçosense fora o quieto tocador de cavaquinho e pioneiro sanitarista nos estudos da esquistossomose transmitida por roedores silvestres José Pimentel de Amorim (1910-1975), o doutor Zeca, o »José Parahyba« dos jornaizinhos interioranos. Seus trabalhos literários têm por base a medicina do povo, nos seus remédios, nas suas orações fortes, nas suas crenças, nas suas curas, na sua fé rústica.
O ser social e suas contradições… Francisco Alves Mata (1905-1983) é bem a complexidade do homem: militar e poeta. O profissional rijo das diligências policiais ou políticas, como ex-prefeito da Viçosa e de outras cidades, porém, era o mesmo humanista que — consolando carcerários e preso sob acusação comunista num navio junto com Graciliano Ramos e Sebastião da Hora — publicaria versos de esperança e de amor, desde o seu primeiro livro, Idealismo (1930), a seu último, Jesus Nazareno (1982).
É neste plano transcendental que os viçosenses nesta Casa se lançam ainda pela presença de três sacerdotes.
Humberto de Araújo Cavalcante (1927-2005): grande orador sacro, aquele de quem uma linda amiga penedense dissera haver sido o padre menos padre que já conhecera; farrista de primeira ordem, largou a batina e constituiu-se jurista, secretário do Gabinete Civil do governo Guilherme Palmeira e consultor jurídico do Estado, além de catedrático de filosofia do Colégio Estadual de Alagoas, sendo estudioso de São Tomás de Aquino e da poesia católica de Jorge de Lima.
Monsenhor Pedro Teixeira Cavalcante (1936-) ainda está entre nós. Filho do major Leonardo Teixeira da sua Mata Escura de antigas tradições quilombolas, doutorou-se em Teologia em Roma e concluiu também licenciatura e mestrado em História, ressaltando-se da sua produção literária ensaios de filosofia, religião e epistemologia, sob inspiração no pensador italiano Vico (1668-1744).
Chego a este solar para ocupar a cadeira de número onze, cujo patrono é o médico, político, educador e pioneiro dos estudos históricos e geográficos das Alagoas: Thomaz do Bomfim Espindola (1832-1889). Passo a suceder a, nesta ordem, Manoel Balthazar Pereira Diégues Júnior (1852-1922), Ferreira Pinto (1861-1931), Lobão Filho (1899-1948), Mário Marroquim (1896-1975) e o monsenhor João Leite Neto (1921-2012). Assento, portanto, de historiógrafos, homens públicos, jornalistas, poetas, técnicos, linguistas e deste filho viçosense, para quem agora direciono o meu »saudar alegre«, num termo tão seu.
Saúdo-te pelo teu amor irrestrito ao distrito de Anel da Viçosa, naquele estribilho maviosamente campesino: »Ali nasci, / cresci, / sempre fiel / ao meu sítio / de Anel. […] // Amor especial / ao meu passal / eu dediquei. / Amar a terra / na minha vida, / mais que propósito, / foi uma lei«.
Saúdo-te, clérigo patrício, por fazeres daquela porção viçosense a tua Pátria, emoldurada num dos tantos dos livros teus; temática das tuas paixões maiores de bairrista, bom provinciano, sempre saudoso dos teus. Traçaste para os anelenses um itinerário sentimental. Não viste tanto a linha férrea ou a estrada de rodagem; tampouco os rios e riachos da geografia convencional, e sim os caminhos do coração — com aquele teu jeito enxuto, quase em estrofes, de construir os parágrafos, que sempre estiveram acompanhados pelo sentimento de certeza na tua missão de pregar o evangelho, num apostolado de quase sete décadas.
Professor, jornalista, reitor, diretor, filósofo, a tua mensagem está nos teus escritos, que são muitos, dezenas. Desde aquele O silêncio eloquente de uma adoração (1957), somam-se pelo menos uns sessenta livros — narrativas, memórias, biografias, poemas, cordéis, genealogias, sermões —, quase todos sob a mesma tônica pregoeira do catolicismo, em preces eucarísticas.
Escutemos a tua palavra e que ela nos sirva de ensinamento e de reverência à tua memória:
O dever cumprido diante dos óbices e dificuldades inerentes ao ofício sorrirá como sua maior glória e retribuição simpática de tudo quanto realizou para que Deus fosse suficientemente conhecido e louvado. […] Orações cruzem o espaço, vocações sejam descobertas […]. Aprendi que o único animal que fita o alto é o homem. Em regra geral, os mamíferos, as aves, os répteis, os batráquios e os peixes voltam-se para a terra, olham o que é chão. Gosta o homem de levantar os olhos ao céu. São saudades do alto. A terra o fixa, o amarra ao fungível, ao pó, ao que passa. O evangelho é um convite ao alto, é uma subida. E o homem conhece a carta magna da Igreja, ama os horizontes largos, olha o infinito […] Árdua tarefa é ter na mão uma pena. O mundo do pensamento cristaliza-se na palavra, expressão da ideia, e esta pereniza-se nas letras. […] Tudo o que escrevi foi um saudar alegre à Terra e à Gente das Alagoas.
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Senhoras e senhores:
Sem o receio do predicado imodesto, nem da soberba pelo qualificativo, orgulho-me de ser um continuador das tradições da minha querida Viçosa das Alagoas, nas justas do trabalho, da pesquisa, do belo e do patrimônio.
Há já quinze anos dedico-me à sua memória, que a mais e mais nos transmitia a sensação de esmaecimento, sob a palidez plácida do deslembramento histórico, de um tempo áureo de pujança econômica com suas bolandeiras e seus vapores de algodão, engenhos de açúcar e usinas; inesquecidos embates político-partidários que se sucedem por gerações e que romperam, muitas das vezes, os muros da província e foram ecoar no cenário deste imenso Brasil e até no exterior; ufanismos genealógicos; e herança cultural nas suas poesias, nos seus romances, nos seus livros técnico-científicos, nas suas dezenas de títulos de jornais, sobressaindo a sua contribuição nos estudos pioneiramente folclóricos das manifestações do imaginário do nosso povo.
O pessimismo, que parecia sobrelevar o sentimento altivo de uma comunidade, ora se desfaz, contudo: está outra vez de pé a »Escola de Viçosa«, nesta noite, todos aqui reunidos, aureolada, fulgurante, entusiástica, estimulante aos nossos sentidos e que nos incita a seguir adiante, no afã da perpetuação da história e da preservação do nosso patrimônio cultural.
Que este abrigo das belas-letras conte comigo em todos os seus instantes, seja em projetos administrativos, seja na peleja de minha obra literária. Pleiteemos, porém, como ocorre noutros estados, subsídios oficializados por parte dos poderes para as casas de cultura, a fim de que a relevância deste cenáculo não diminua nunca, mas ascenda, numa constante, com mais e mais participação ativa na sociedade alagoana e brasileira para maior conhecimento, assim, da história literária de nosso Estado.
E a festividade há de continuar — ao banquete da vida, uma dose de infinito —, vez que, sob aquela mesma vontade de Humberto Vilela, »desejaria que a Viçosa toda estivesse aqui, nesta noite de festa, porque festa sem Viçosa não é festa«.
Meu muito obrigado a todos!
(*) Discurso de posse na cadeira 11, pronunciado em sessão solene de 1º de novembro de 2013, data dos 94 anos de fundação da AAL.