CADEIRA Nº 17
ACADÊMICO: Vladimir Ivanovitch Wanderley Barros
Nascido em Palmeira dos Índios, em 23 de julho de 1940, filho de Luiz Teixeira dos Santos e Maria Isabel Teixeira dos Santos, Hélio Teixeira dos Santos era o primogênito de uma prole de três filhos. Estudou no Grupo Escolar Almeida Cavalcante e concluiu o ginásio no Colégio Pio XII. Viveu a maior parte de sua vida em Palmeira dos Índios, onde se dedicou às causa políticas e sociais, mas no final da década de 50 fixou-se em Maceió, onde conseguiu trabalhar na Assembléia Legislativa como assessor do então deputado-estadual Gerldo Sampaio, um dos personagens do famoso impeachment do Governador Muniz Falcão. Hélio foi casado com a também palmeirense Nilza Teixeira. De sua união matrimonial teve um filha chamada Grace.
Na capital alagoana iniciou-se na lide jornalística, colaborando nos jornais diários locais com reportangens sobre Palmeira dos Índios e região, além de artigos políticos. Mantinha uma coluna semanal na Página dos Municípios do Jornal de Alagoas, sob o título “Rabiscos da Princesa”.
Fluente, Hélio Teixeira participou de vários congressos estudantis e jornalísticos. Culto, inteligente, era tido como um dos mais destacados oradores do Estado.
Em Palmeira dos Índios, exerceu a atividade política, integrando o grupo partidário de Juca e Geraldo Sampaio que integrava a União Democrática Nacional – UDN, combatendo nas praças públicas, em rádios e jornais, o “Sindicato da Morte”, sob o comando de outro líder político palmeirense, Robson Mendes.
Participou ainda da Campanha do Major Luiz Cavalcante para o Governo de Alagoas percorrendo todo o Estado. Foi um dos fundadores da Rádio Educadora Sampaio, onde apresentava, diariamente, uma crônica.
Em 1964, o governador Luiz Cavalcante nomeou-o para o cargo de Tabelão Público do 3º Ofício de Palmeira dos Índios.
Hélio Teixeira morreu jovem, em 30.04.1966, com vinte e seis anos de idade, nas imediações do Tabuleiro do Pinto, hoje, Tabuleiro dos Martins, em Maceió, vítima de um atropelamento – quando trocava o pneu do carro que o conduzia para Maceió. Na ocasião, Hélio Teixeira ia assistir o lançamento do livro da escritora e jornalista Arlene Miranda. Foi Sepultado no dia 1º de maio, com um grande acompanhamento, deixando um filha orfâ aos seis anos de idade e a cidade palmeirense comovida.
Hoje seu nome está perpetuado numa praça, próxima á antiga Rua da Alegria, hoje Rua João XXIII, no Centro de Palmeira dos Índios, onde ele morou, cresceu e viveu até os seus últimos dias. A Praça tem a denominação Jornalista Hélio Teixeira graças a um Projeto de Lei de seu amigo e compnheiro, o então vereador Ivan Barros (MDB).
Hélio Teixeira pertenceu a Academia Alagoana de Imprensa e a Academia Maceioense de Letra. Não deixou livro publicados, mas um coletânea de dezenas de articos editado no Jornal de Alagoas, e em sua coluna “Rabisco da Princesa”, que integram os arquivos do escritor Ivan Barros.